Carta Universal de Tiago 3
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✔️1 ✔️2 ✔️3 ✔️4 ✔️51. Meus irmãos, não sejais muitos [de vós] mestres, sabendo que receberemos maior julgamento.
2. Porque todos tropeçamos em muitas [coisas]. Se alguém não tropeça em palavra, o tal homem [é] perfeito, [e] também capaz para refrear todo o corpo.
3. Eis que, nós pomos os freios nas bocas dos cavalos, para eles nos obedecerem, e [assim] manobramos todo o corpo deles.
4. Vede também as naus, sendo tão grandes, e levadas por impetuosos ventos, são manobradas com um pequeníssimo leme para onde quer que queira o impulso daquele que [as está] pilotando.
5. Assim também a língua é um pequeno membro, e [se] gloria de grandes coisas. Vede quão grande bosque um pequeno fogo incendeia!
6. A língua também [é] um fogo, o mundo da injustiça; assim a língua está posta entre os nossos membros, contaminando todo o corpo, e inflamando o curso da natureza, e sendo inflamada pelo inferno.
7. Porque toda natureza tanto de animais selvagens como de aves, tanto de répteis como de animais do mar, é dominada e foi dominada pela natureza humana;
8. Mas nenhum dos homens pode dominar a língua; [ela é] um mal irrefreável, cheia de peçonha mortal,
9. Com ela bendizemos ao [nosso] Deus e Pai, e com ela amaldiçoamos os homens, os quais são feitos à semelhança de Deus;
10. Da mesma boca procede benção e maldição. Meus irmãos, não convém isto ser assim.
11. Por acaso [alguma] fonte jorra da mesma abertura a [água] doce e a amarga?
12. Meus irmãos, pode uma figueira produzir azeitonas, ou uma videira figos? Assim [também] nenhuma fonte [pode] produzir água salgada e doce.
13. Quem dentre vós [é] sábio e entendido? Mostre pela [sua] boa conduta as suas obras em mansidão de sabedoria;
14. Mas se tendes amarga inveja e rivalidade por interesse próprio no vosso coração, não vos orgulheis nem mintais contra a verdade.
15. Esta não a sabedoria descida do alto, mas [é] terrena, animal, [e] demoníaca;
16. Pois onde [há] inveja e rivalidade por interesse próprio, ali [há] perturbação e toda obra perversa;
17. Mas a sabedoria do alto, na verdade é primeiramente pura, depois pacífica, moderada, tratável, cheia de misericórdia e de bons frutos, imparcial e sem hipocrisia.
18. Ora, o fruto da justiça é semeado na paz, para os que produzem paz.