Atos dos Apóstolos 16
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2. Do qual era [bem] testemunhado pelos irmãos [que estavam] em Listra e Icônio.
3. A este Paulo quis que fosse com ele; e tomando-o, circuncidou-o, por causa dos judeus, que estavam naqueles lugares; porque todos conheciam o pai dele, que era grego.
4. E eles, passando pelas cidades, entregavam-lhes as ordenanças que foram determinadas pelos apóstolos e anciãos em Jerusalém, para que [as] guardassem.
5. E assim as Igrejas eram firmadas na fé, e cada dia aumentavam em número.
6. E passando pela Frígia, e pela região da Galácia, foi-lhes impedido pelo Espírito Santo de falarem a palavra na Ásia.
7. [E] quando eles vieram a Mísia, tentaram ir à Bitínia; mas o Espírito não lhes permitiu.
8. E tendo passado por Mísia, desceram a Trôade.
9. E uma visão foi vista por Paulo durante a noite: um homem Macedônio se pôs [diante dele], rogando-lhe, e dizendo: Passa à Macedônia, e ajuda-nos!
10. E quando ele viu a visão, logo procuramos partir para a Macedônia, concluindo que o Senhor estava nos chamando para anunciarmos o Evangelho a eles.
11. Então, tendo navegado desde Trôade, viemos correndo caminho direto a Samotrácia, e no [dia] seguinte a Neápolis.
12. E dali a Filipos, que é a primeira cidade desta parte da Macedônia, [e é] uma colônia; e estivemos naquela cidade [por] alguns dias.
13. E no dia de sábado saímos para fora da cidade, onde costumava ser feita oração; e tendo [nos] sentado, falamos às mulheres que tinham se ajuntado [ali].
14. E uma certa mulher, por nome Lídia, vendedora de púrpura, da cidade de Tiatira, que servia a Deus; [ela nos] ouviu; o coração da qual o Senhor abriu, para que prestasse atenção ao que Paulo dizia.
15. E quando ela foi batizada, e [também] sua casa, ela [nos] rogou, dizendo: Se vós tendes julgado que eu seja fiel ao Senhor, entrai em minha casa e ficai ali. E ela insistiu para conosco.
16. E aconteceu, que ao estarmos nós indo à oração, saiu ao nosso encontro uma moça que tinha espírito de pitonisa; a qual ao fazer adivinhações trazia grande lucro a seus senhores.
17. Esta, seguindo após Paulo e nós, clamava, dizendo: Estes homens são servos do Deus Altíssimo, que nos anunciam o caminho da salvação.
18. E ela fazia isto por muitos dias. Mas Paulo, estando descontente com isto, virou-se, e disse ao espírito: Em nome de Jesus Cristo eu te mando que saias dela. E na mesma hora [o espírito] saiu.
19. E os senhores dela, vendo que a esperança de lucro deles tinha ido embora, pegaram a Paulo e a Silas, e [os] levaram à praça, diante dos governantes.
20. E apresentando-os aos magistrados, disseram: Estes homens perturbam nossa cidade, sendo judeus;
21. E eles anunciam costumes que não nos é lícito receber, nem fazer; pois somos romanos.
22. E a multidão se levantou juntamente contra eles; e os oficiais, rasgando suas roupas, mandaram que fossem açoitados.
23. E tendo sido lhes dado muitos açoites, os lançaram na prisão, mandando ao carcereiro que os guardasse em segurança.
24. O qual, tendo recebido tal ordem, lançou-os na cela mais interna, e prendeu-lhes os pés no tronco.
25. E perto da meia-noite, Paulo e Silas [estavam] orando, e cantando hinos a Deus; [e] os [outros] presos os escutavam.
26. E de repente houve um terremoto tão grande que os alicerces da prisão se moviam; e logo todas as portas se abriram, e todas as correntes [que prendiam] a todos se soltaram.
27. E o carcereiro, tendo acordado e visto abertas todas as portas da prisão; puxou a espada, [e] estava a ponto de se matar, pensando que os presos tinham fugido.
28. Mas Paulo clamou em alta voz, dizendo: Não te faças nenhum mal, porque todos nós estamos aqui.
29. E tendo pedido luzes, saltou para dentro, e termendo muito, ele se prostrou diante de Paulo e Silas.
30. E levando-os para fora, disse: Senhores, o que me é necessário fazer para eu me salvar?
31. E eles [lhe] disseram: Crê no Senhor Jesus Cristo, e serás salvo, tu e a tua casa.
32. E lhe falaram da palavra do Senhor, e a todos os que estavam em sua casa.
33. E ele, tomando-os consigo, naquela mesma hora da noite, lavou[-lhes] as feridas dos açoites, e logo foi batizado, ele e todos os seus.
34. E tendo os levado a sua casa, pôs [comida] diante deles à mesa; e alegrou-se muito, tendo crido em Deus com toda a sua casa.
35. E sendo [já] de dia, os magistrados mandaram aos guardas, dizendo: Solta aqueles homens.
36. E o carcereiro anunciou estas palavras a Paulo, [dizendo]: Os magistrados têm mandado vos soltar; portanto agora saí, e ide em paz.
37. Mas Paulo lhes disse: Eles nos açoitaram publicamente, e sem sermos sentenciados, sendo nós homens romanos, lançaram-nos na prisão, e agora nos lançam fora às escondidas? [Assim] não! Mas que eles mesmos venham e nos tirem.
38. E os guardas voltaram para dizer aos magistrados estas palavras; e eles temeram ao ouvirem que eram romanos.
39. E tendo vindo, rogaram-lhes; e tirando-os, pediram[-lhes] que saíssem da cidade.
40. E eles, tendo saído da prisão, entraram [na casa] de Lídia; e vendo aos irmãos, consolaram-lhes; e saíram.