Evangelho Segundo Marcos 9
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✔️1 ✔️2 ✔️3 ✔️4 ✔️5 ✔️6 ✔️7 ✔️8 ✔️9 ✔️10 ✔️11 ✔️12 ✔️13 ✔️14 ✔️15 ✔️161. Dizia-lhes também: Em verdade vos digo, que há alguns dos que aqui estão, que não experimentarão a morte, até que tenham visto que o reino de Deus vem com poder.
2. E seis dias depois, tomou Jesus consigo a Pedro, e a Tiago, e a João, e os levou à parte sós para um monte alto; e transfigurou-se diante deles.
3. E suas roupas se tornaram resplandescentes, mui brancos como a neve, quais lavadeiro os não pode branquear na terra.
4. E apareceu-lhes Elias com Moisés, e falavam com Jesus.
5. E respondendo Pedro, disse a Jesus: Mestre, é bom que nós estejamos aqui; e façamos três cabanas: uma para ti, e uma para Moisés, e uma para Elias.
6. Porque não sabia o que dizia, pois estavam assombrados.
7. E desceu uma nuvem, que os cobriu com sua sombra, e veio uma voz da nuvem, que dizia: Este é meu Filho amado; a ele ouvi.
8. E olhando logo ao redor, não viram mais a ninguém, a não ser só Jesus com eles.
9. E descendo eles do monte, mandou-lhes que contassem a ninguém o que tinham visto, até que o Filho do homem já tenha ressuscitado dos mortos.
10. E eles retiveram o caso entre si, perguntando uns aos outros: Que seria aquilo, ressuscitar dos mortos?
11. E perguntaram-lhe dizendo: Por que dizem os Escribas que é necessário que Elias venha primeiro?
12. E ele respondendo, disse-lhes: Em verdade Elias virá primeiro, e todas as coisas restaurará, [e] como está escrito sobre o Filho do homem, que sofra muito, e seja aniquilado.
13. Porém eu vos digo, que já Elias veio, e fizeram-lhe tudo o que quiseram, como está escrito sobre ele.
14. E quando veio aos discípulos, ele viu uma grande multidão ao redor deles, e [alguns] escribas, que argumentavam com eles.
15. E logo toda a multidão, vendo-o, se espantou, e correndo a ele, o saudaram.
16. E perguntou aos escribas: O que argumentais com eles?
17. E respondendo um da multidão, disse: Mestre, trouxe a ti meu filho, que tem um espírito mudo.
18. E onde quer que [espírito] o toma, faz-lhe convulsionar, e solta espuma [pela boca], e range os dentes, e vai se secando; e eu disse a teus discípulos que o expulsassem, e não puderam.
19. E respondendo-lhe ele, disse: Ó geração incrédula! Até quando estarei ainda convosco? Até quando vos suportarei? Trazei-o a mim.
20. E trouxeram-no a ele; e quando o viu, logo o espírito o fez convulsionar, e caindo em terra, rolava a si mesmo, espumando [pela boca].
21. E perguntou a seu pai: Quanto tempo há que isto lhe sobreveio? E ele lhe disse: Desde [sua] infância;
22. e muitas vezes o lançou também no fogo, e na água, para o destruir; mas se podes alguma coisa, ajuda-nos, tendo compaixão de nós.
23. E Jesus lhe disse: Se podes crer, ao que crê tudo é possível.
24. E logo o pai do menino, clamando, com lágrimas, disse: Creio, Senhor! Ajuda minha incredulidade.
25. E vendo Jesus que a multidão concorria, repreendeu ao espírito imundo, dizendo-lhe: Espírito mudo e surdo, eu te mando, sai dele, e não entres nele mais!
26. E clamando, e fazendo-o convulsionar muito, saiu; e ficou [o menino] como morto, de tal maneira que muitos diziam que estava morto.
27. E tomando-o Jesus pela mão, ergueu-o, e ele se levantou.
28. E quando entrou em casa, seus discípulos lhe perguntaram à parte: Por que nós não o pudemos expulsar?
29. E disse-lhes: Este tipo com nada pode sair, a não ser com oração e jejum.
30. E partidos dali, caminharam pela Galileia, e não queria que alguém o soubesse,
31. Porque ensinava a seus discípulos, e lhes dizia: O Filho do homem será entregue em mãos dos homens, e o matarão; e [estando] ele morto, ressuscitará ao terceiro dia.
32. Mas eles não entendiam esta palavra, e temiam lhe perguntar.
33. E veio a Cafarnaum, e entrando em casa, perguntou-lhes: Que questionais entre vós pelo caminho?
34. Mas eles se calaram; porque eles haviam discutido uns com os outros pelo caminho, qual [deles seria] o maior.
35. E sentando-se ele, chamou aos doze, e disse-lhes: Se alguém quiser ser o primeiro, seja o últimos de todos, e servo de todos.
36. E tomando um menino, ele o pôs no meio deles, e tomando-o entre seus braços, disse-lhes:
37. Qualquer que em meu nome receber a um dos tais meninos, recebe a mim; e qualquer que me receber, não [somente] recebe a mim, mas [também] ao que me enviou.
38. E respondeu-lhe João, dizendo: Mestre, temos visto a um, que em teu nome expulsava aos demônios, o qual não nos segue; e nós o proibimos, porque não nos segue.
39. Porém Jesus disse: Não o proibais; porque ninguém há que faça milagre em meu nome, e logo possa dizer mal de mim.
40. Porque quem não é contra nós, é por nós.
41. Porque qualquer que vos der um pequeno vaso de água para beber em meu nome, porque sois de Cristo, em verdade vos digo, que não perderá sua recompensa.
42. E qualquer que ofender a um destes pequenos que creem em mim, melhor lhe fora que lhe pusesse ao pescoço uma grande pedra de moinho, e que fosse lançado no mar.
43. E se a tua mão te ofender, corta-a; melhor te é entrar na vida mutilado, do que tendo duas mãos ir ao inferno, ao fogo que nunca se apaga.
44. Onde seu verme não morre, e o fogo nunca se apaga.
45. E se teu pé te ofender, corta-o; melhor te é entrar na vida manco, do que tendo dois pés ser lançado no inferno, no fogo que nunca se apaga.
46. Onde seu verme não morre, e o fogo nunca se apaga.
47. E se teu olho te ofender, lança-o fora; melhor te é entrar no Reino de Deus com um olho, do que tendo dois olhos ser lançado no fogo do inferno.
48. Onde seu verme não morre, e o fogo nunca se apaga.
49. Porque cada um será salgado com fogo, e cada sacrifício será salgado com sal.
50. Bom é o sal; mas se o sal se tornar insípido, com que o temperareis? Tende sal em vós mesmos, e paz uns com os outros.